Indiana Dias e o Monte (Tepuy) Roraima

_MG_2742O universo conspira de forma intrigante para que tenhamos bons momentos enquanto estamos por aqui. Durante a viagem para a Chapada dos Guimarães, Carol, que conheci lá mesmo, falou bastante de um tal Monte Roraima. Na minha cabeça era tipo um pico da Neblina, um monte alto que tinha seus encantos. Não fui atrás de mais informação e nem assistia mais a Globo para saber de algo pela tal novela. O pessoal da viagem tentou manter contato via grupo do WhatsApp e por lá mantivemos contato.

_MG_2344Um dia estava eu navegando no Facebook quando uma foto me chamou a atenção. Parecia imagem do filme Avatar, mas muito real para ser apenas arte gráfica. Resolvi postar nos grupos que participo perguntando se alguém sabia o que era. No grupo da Chapada me disseram que era o tal de Monte Roraima que a Carol tanto falava. Ela percebeu minha empolgação com a imagem e perguntou se estava interessado em acompanhá-la. Ainda não tinha data ou agência fechada, mas disse para contar comigo. Depois de vários passeios juntos, inclusive uma travessia (Travessia da Ponta da Joatinga, post e fotos estão bem atrasados), passamos o carnaval acampados no gigante de pedra. Uma excursão fantástica onde conhecemos um grupo fenomenal.

_MG_1884Planejamos a viagem juntos até porque nunca tínhamos acampado. Também foi idéia da Carol fazer Travessia da Ponta da Joatinga, para a gente entender o que é acampar e carregar bastante peso nas costas. Curti a experiência, mas achei que faltou agilidade para fotografar. Ela também achou cansativo e decidimos rachar um carregador para nossas mochilas. Fomos de Uber para Guarulhos (tenho que citar isso porque estou muito chateado com os últimos táxis que peguei) e voamos para Boa Vista.

_MG_2326Os próximos posts falarão como foi cada dia dessa viagem incrível. Vale fazê-la ao menos uma vez na vida e conheço pessoas que querem voltar. A transformação pessoal é tão grande que na volta doei roupas, toda minha biblioteca de livros técnicos (economia, computação e outros) foi para no Insper (desculpe USP, sua burocracia fez a fila andar) e meus CDs. Senti falta de espaço para guardar tantas lembranças boas. Dormir em barracas, ao ar livre ou dentro de cavernas, usar a mesma roupa durante uma semana, sofrer um pouco com frio e chuva e ajudar os outros a ficarem mais confortáveis realmente liberta.

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