Monstro

Faz tempo que eu quero uma foto dessas, que mostra o “carro” que fizemos (Paulo Debenest, Marcelo Refinetti, Eduardo Tannuri e eu) em 1995 para ganhar uma competição na Poli e voar para Cambridge, rumo ao Robocon 95 (aka. International Design Contest).
Estão muito claras as decisões de projeto que resultaram no carro vencedor. Para começar, o intenso uso de Durepox, material extremamente avançado que conferiu rigidez e formato únicos em vários pontos da estrutura.
A falta de rodas dianteiras é fruto da experiência. O carro nasceu com rodas, mas os testes mostraram que seria mais fácil guiar dessa forma.
O braço logo foi primordial para agarrar e arrastar, muito antes dos adversários, as bolas de tênis da ponte. É bom lembrar que a posição do braço e do cordão umbilical permitia livre movimento, sem grandes riscos de um enganchar no outro.
As rodas traseiras grandes, sem exagero, e com o peso concentrado fez com que o carro fosse rápido, mas estável. Claro que o PC (Paulo Debenest) pilotava mais do que o Schumacher.
Mas o que fez grande diferença foi esse “elevador de carga” dianteiro. Foi um dos mais eficientes métodos para retirar as bolas que estavam na parte rebaixada da mesa. Fazer todo esse sistema de polias custou um pouco de pele, durante o desbaste usando um esmeril.
Parabéns ao grupo pelo trabalho e obrigado ao Tannuri (aka Brahma) pela foto.

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