A Pedra do Sapo não tem esse nome por se parecer com um jabuti, ela realmente lembra um sapo. Localizada em Biritiba Mirim, a pedra é o ponto culminante de uma trilha íngreme. Não é muito cansativa, tem vários pontos de parada e sombra por quase todo o trajeto, mas há vários trechos de subida com corda. O cheiro de eucalipto domina todo o caminho até o topo.
Da pedra é possível contemplar uma floresta enorme de eucaliptos (acredito que seja reflorestamento), o mar de Bertioga e algumas aves bem grandes. Diria que são aves de rapina, mas só Nina Valle, que conheci na trilha e meu deu aulas de biologia e geografia por todo o trajeto, saberia dizer com certeza a espécie. É torcer para que ela passe aqui e comente a respeito.
Como todo voa rocha, o local é muito usado para rapel e outras atividades radicais. Nesse domingo havia uma grupo praticando highline, andar sobre uma fita que liga duas pedras (uma é a do sapo). É uma tortura mental assistir a demonstração de técnica, coragem e confiança no equipamento. Várias vezes vimos os praticantes subirem na fita, caminharem e caírem, claro que sempre amarrados. Uma visão impressionante que me dá vertigem só de escrever.
Foi uma viagem de bate e volta que valeu para descansar, conhecer uma galera divertida e rever companheiros de outras trilhas. Parece que a região tem cachoeiras, então já tenho um bom motivo para voltar.
Show!!! Pena que as cachoeiras da região são proibidas, como Pedra Furada, Elefante e Cachoeira da Light…
Constantemente a Policia Florestal faz fiscalização… Isso devido às próprias pessoas, que não respeitam a natureza e acabam com tudo…