O último post do ano não é o último assunto que escreverei sobre 2016 porque olhando umas fotos “antigas” vejo que não publiquei a Travessia da Ponta da Joatinga (a primeira travessia) e nem a viagem à Chapada dos Veadeiros. Pensando bem, a expedição ao Monte Roraima também demorou e as três tiveram em comum um desentendimento pessoal, uma amizade que se afastou. Bora terminar 2016 em grande estilo, feliz e contando mais um pouco das aventuras pelas quais passei.
Nessa corrida de São Silvestre não bati muitas fotos, pois resolvi contemplar mais. Algo que aprendi ao longo do ano e que espero se repetir. Parar, olhar, curtir e conversar. Esse ano me encontrei com um Eu conversador, falador, principalmente no campo pessoal. Na verdade passei muito tempo calado no trabalho, o que me atrapalhou profundamente, ao mesmo tempo que me abri bastante na vida pessoal. Colhi frutos conhecendo pessoas maravilhosas, vivendo experiências sensacionais e me divertindo muito.
Esse ano também doeu. Seja fisicamente como a subida (doída) da Pedra da Mina ou frustrações que se acumularam ao longo do ano, esse ano foi sobre uma palavra que muitas odeiam por acharem que há exagero em seu uso. Como engenheiro gosto muito dela, resiliência. Esse ano foi sobre descobrir que não preciso ser ou parecer forte, mas sim capaz de e recompor. Nem sempre conseguimos o que queremos, mas a vida segue linda e bela. Entristecer faz parte e voltar a sorrir faz mais parte ainda. Que venham mais sorrisos e se tiver choro é só beber água para não desidratar.
Em 2017 quero fazer algo diferente. Planejei algumas viagens e quero preencher os momentos entre elas com muito mais vida. Se os dias de semana eram às vezes angustiantes porque estavam longe da próxima aventura, agora farão parte integral da experiência de viver. Acredito que faltará ano para tanto Piter.
A corrida de São Silvestre? Vocês acham que essas fotos vieram da onde, poxa vida?