Mafalda é uma menina bem contemporânea, com preocupações atuais. Ainda que tenha sido criada em 1964, os motivos de sua rebeldia (direitos humanos, das crianças e ecologia, entre outros) não foram ainda resolvidos.
É mais um personagem que tive pouco contato na minha vida e ainda assim deixou uma marca bacana. Um amigo de faculdade, Adroaldo Munhoz (chamávamos de Arnaldo) gostava da tirinha. Acho que ele lia a versão original, em espanhol.
Soube da exposição O Mundo Segundo Mafalda esses dia e fui dar uma olhada. As fotos das tirinhas ficaram bem ruins e decidi nem colocá-las. Não estava com a mão boa e ficaram várias tremidas.
Tinha uma bacana, de um garoto pensando que deveria prestar atenção na aula. Ele passa tanto tempo se convencendo disso que acaba perdendo a lição. Me lembrei dos meus tempo de Marechal Deodoro (escola de primeiro grau) quando eu viajava nos ditados. Ficava brincando de lutinha entre as canetas e no final eu tinha menos palavras do que foram ditadas. Descontando as palavras que não escrevia corretamente, o resultado é que nunca fui bem em português.
Não conhecia a Praça das Artes e fiquei muito bem impressionado. Um prédio bonito, com um térreo aberto, mas com sombra. Os prédios antigos ao redor estão meio cansados e acho que deveria existir algum incentivo para reforma, mas sem mudar muito. Apenas deixá-los mais bonitos. Nada de espigões fazendo sombra no centro.
Esse é um lugar de dá para passar mais vezes. Aliás, tive uma idéia quase boa. A Polícia Militar poderia criar grupos de visitas guiadas ao centro ou outros lugares dos quais os Paulistanos acabaram fugindo nos últimos anos. Isso aproximaria a população da cidade e da polícia. Esses três precisam aprender a conviver bem.